Flexibilidade

A Flexibilidade é um tipo de qualidade física muito importante é uma capacidade de ser flexível e muito fácil de ser flexionado sem ser com grande esforço (amplitude de movimento), é mais que um alongamento normal, uma amplitude angular máxima de uma articulação, podendo executar movimentos com grandes amplitudes. Quanto mais treinar a flexibilidade melhor vai ser a qualidade dos movimentos e habilidades, recuperação muscular, vai previnir lesões, durante uma partida de futebol ou treinamento físico muito intenso. 
Segundo WEINECK  (1991). “Pode ser treinado como passivo  e dinâmico. A qualidade física básica e característica de um indivíduo é executar movimentos com grande amplitude, ativamente, passivamente ou sob a influência de forças externas”.
De acordo com citação de ALTER (1988, p. 3).” A Flexibilidade foi definida por Holland (1986), como a qualidade física responsável pela “...amplitude de movimento disponível em uma articulação ou conjunto de articulações.”. Esta definição poderia ser complementada e enunciada como: “Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão.” (DANTAS, 1995, p. 33).
“Falar em flexibilidade é portanto, se referir aos maiores arcos de movimentos possíveis nas articulações envolvidas. Como a prática desportiva exige a utilização completa dos arcos articulares especificamente envolvidos nos gestos desportivos, fica muito difícil, se não impossível, a performance de alto rendimento sem se dispor de um bom nível de flexibilidade nos segmentos musculares empenhados”. 
“Quanto mais alta for a exigência de uma preparação física, mais atenção deve ser dada à flexibilidade. Ressalte-se que isto não significa alcançar o máximo possível de mobilidade. A flexibilidade, ao contrário de todas as outras qualidades físicas, não é melhor quanto maior for. Existe um nível ótimo de flexibilidade para cada desporto e para cada pessoa, em função das exigências que a prática exercerá sobre o aparelho locomotor e a estrutura dos seus componentes (ligamentos, articulações, músculos e outras estruturas envolvidas)”.

“Um nível de flexibilidade acima do desejado, além de não acarretar melhora da preparação física nem diminuição do risco de distensão muscular, propiciará aumento da possibilidade de luxações (DANTAS, 1995, p. 51; KRIVICKAS & FEINBERG, 1996 e TWELLAAR, VERSTAPPEN, HUSON & VANMECHELEN, 1997).
“A intensidade utilizada no treinamento, estabelecerá diferentes níveis de exigência sobre os parâmetros corporais, provocando efeitos distintos. Assim, ao se variar a intensidade do estímulo, alterar-se-á tanto a forma de trabalho como o efeito observado sobre o organismo.
“Para LAESSOE E VOIGTH (2004), flexibilidade refere ao grau de mobilidade passiva do corpo com restrição própria da unidade músculo-tendínea ou de outros tecidos corporais. Ela tem sido mensurada pelo alcance do movimento articular e sua alteração tem sido acreditada originar-se da rigidez do tecido. Tanto pelo termo mobilidade passiva como pelo fato de os autores não caracterizarem quais seriam outros tecidos que restringem a flexibilidade, dificulta-se aceitar esta definição”.
“Assim, a flexibilidade é expressa e testada referente à articulação, o que gera alguma confusão na literatura. Por exemplo, a flexibilidade dos músculos isquiotibiais pode ser referida como o alcance do movimento em flexão de quadril ou extensão do joelho, porque os músculos cruzam duas articulações. Referir flexibilidade a um músculo que não cruza a articulação não permite o entendimento e a diferenciação de qual componente está causando limitação (HARVEY & CRAIG, 2000)”.